Biografia de Albert Einstein

Tinha 76 anos (1879-1955). Albert Einstein foi um matemático, inventor e físico alemão, considerado um dos cientistas mais influentes da história da humanidade. Transcendeu a ciência devido à proposição da teoria da relatividade. Formulou a equação mais conhecida de todos os tempos: E=mc², que abriu caminho para a obtenção da bomba atômica. Foi um ferrenho defensor da paz e um dos promotores do Manifesto Russell-Einstein, que convocou seus colegas a se reunirem em torno da luta pela eliminação das armas nucleares. Considerou que encorajar o presidente americano Roosevelt a financiar a investigação nuclear foi o pior erro da vida. Lecionou nas universidades de Praga, no Instituto de Estudos Avançados de Princeton e em Zurique. Recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1921. A revista Time o declarou um personagem do século XX. Quem o tratava definia-o como um homem curioso, apaixonado pela ciência, simples, possuidor de grande concentração, rebelde e difícil de se conformar. Era fã de tocar violino. E até lhe ofereceram o cargo de presidente de Israel. Seu cabelo desgrenhado e aparência um tanto desleixada tornaram-se suas características físicas particulares.

14/03/1879

Nasceu na cidade alemã de Ulm, na época do Império Alemão, em uma família de origem judaica. Seu pai era comerciante e engenheiro. Tinha uma irmã chamada Maja.

Durante a infância, a família mudou-se para a cidade de Munique, onde seu pai abriu uma empresa de eletrodomésticos.

1894

A empresa da família faliu e mudaram-se para Milão, na Itália.

1900

Formou-se como professor do ensino médio, nas disciplinas de matemática e física, no Instituto Federal de Tecnologia da cidade de Zurique.

Sua infinita paciência ajudou-o a realizar essa tarefa, pois conseguia reiterar e explicar inúmeras vezes a mesma coisa sem relutar em fazê-lo.

1903

Casou-se com a física Mileva Maric, que conheceu enquanto estudava; o casal teve três filhos. Um deles foi diagnosticado com esquizofrenia.

1905

Espalhou a teoria da relatividade especial que incluía a da relatividade geral.

Foi considerada a equação mais popular do planeta: E=mc². Estipulou que a energia de um corpo em repouso (E) pode ser calculada como a massa (m) multiplicada pela velocidade da luz (c= aproximadamente 3 x 10^8 m/s) ao quadrado.

Publicou seu doutorado e quatro artigos científicos, publicados sob o título Annus Mirabilis, para a revista especializada Annalen der Physik.

Trabalhou no escritório de patentes suíço. Seu trabalho durava oito horas, mas como sua fantástica lucidez lhe permitia fazê-lo em duas ou três horas, aproveitava o resto do tempo para desenvolver suas teorias e ideias.

1913

Foi nomeado diretor do Instituto de Física Kaiser Guillermo, na cidade de Berlim.

1914

Separou-se de sua esposa Mileva Maric. A dedicação absoluta ao trabalho foi o principal motivo do fim do relacionamento, somada ao interesse amoroso pela prima Elsa, que se tornou sua segunda esposa.

1919

Casou-se novamente com a citada Elsa, que se tornou a grande companheira da vida. Acompanhou-o, cuidou dele e respeitou sua dedicação absoluta ao trabalho sem reclamar. Ficaram juntos até ela morrer.

1921

Recebeu o Prêmio Nobel de Física por suas contribuições em relação ao efeito fotoelétrico e por suas inúmeras contribuições à física teórica. Curiosamente, este prêmio não foi atribuído pela sua grande contribuição, que foi a teoria da relatividade, porque o cientista que a avaliou não a compreendeu e, temendo que tivesse erros, não foi levado em consideração.

1929

Recebeu a Medalha Max Planck, uma homenagem anual concedida àqueles que fazem contribuições extraordinárias ao campo da física.

1930

Foi nomeado professor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

1933

Deixou sua terra natal para sempre, encurralado pela perseguição nazista. Estabeleceu-se nos Estados Unidos.

1935

Recebeu a Medalha Benjamin Franklin, concedida anualmente àqueles que contribuíram para a divulgação do conhecimento anglo-americano. É entregue pela Royal Society of Arts.

1936

Elsa morreu e mergulhou ainda mais nos estudos e no trabalho para não pensar na perda.

1945

Aposentou-se formalmente do Instituto de Princeton. Tinha 66 anos e continuava trabalhando em um pequeno escritório.

Foi um defensor comprometido do desarmamento mundial e da paz internacional.

18/04/1955

Morreu na cidade de Princeton, nos Estados Unidos, em decorrência de um aneurisma de aorta abdominal. Tinha 76 anos.

Seus restos mortais foram cremados e seu cérebro preservado para que gerações posteriores de cientistas pudessem estudá-lo e, se possível, encontrar uma explicação, uma razão, para sua fantástica disposição para resolver problemas matemáticos.

Autor: Editorial.