Nasceu em Lillebonne, em uma família de origem muito modesta. Morava em uma área rural da Normandia.
Estudou filologia e completou sua formação em literatura francesa nas Universidades de Rouen e Bordeaux.
Foi professora de línguas e literatura em escolas secundárias.
Publica seu primeiro romance: Los armarios vacíos, no qual narra com certa raiva sua origem operária.
Desde esta década vive em Cergy-Pontoise, localidade situada a 25 km. de Paris
Recebeu o Prêmio Renaudot pela obra O Lugar. É um dos mais prestigiados prémios literários franceses, atribuído desde a década de 1920, por decisão de um grupo de críticos e jornalistas literários.
Ao longo da sua obra percorreu vários temas que partiram do romance, passaram pelas vivências mais íntimas e pessoais, até às questões comunitárias e globais.
É considerado, por exemplo, um referente e uma influência em questões de “literatura de si”.
Em seus livros, escreveu sobre si mesma, sua família, a ascensão social que alcançou, suas paixões amorosas, seu casamento fracassado, o mal de Alzheimer que afetou sua mãe, sua própria condição quando sofreu um câncer de mama e até abriu seu coração e contou sobre um aborto praticado na década de 60, quando o assunto ainda era um tabu e era penalizado em seu país.
Por outro lado, aprofundou-se em um tema muito atual como a situação dos imigrantes na Europa e principalmente em seu país. Analisou profundamente a vida que os imigrantes africanos levam e podem levar no bairro parisiense onde mora.
Foi homenageada com o Prêmio Marguerite Yourcenar. Repetiu em 2017, mas para todo o seu trabalho.
Foi premiada com o European Strega Award.
Recebeu o Prêmio Formentor de Literatura e se tornou a primeira mulher a recebê-lo. Chama-se assim porque surgiu na ilha homónima de Maiorca, em Espanha.
Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em reconhecimento a um vasto corpo de trabalho que abrangeu desde questões pessoais até demandas sociais.
Nesta ocasião, as apostas “pré-Nobel” foram bem arredondadas, já que nas preliminares do anúncio da Academia Sueca que concede o Nobel, vários pronunciaram seu nome como vencedor.
Nas suas primeiras declarações à imprensa, ao sair de casa, garantiu sentir-se honrada, mas também muito responsável, por carregar, daqui para a frente, esta distinção sobre os ombros.
Refira-se que, além da honra de receber o prémio mais importante e influente em matéria literária, foi-lhe atribuída a soma de dez milhões de coroas, o que equivale a pouco menos de um milhão de dólares, e uma moeda de ouro que tem o nome gravado nele Criador do prêmio: Alfred Nobel.
Publicou o livro Le Jeune homme no qual narrou e refletiu sobre o caso de amor de uma mulher com um homem 30 anos mais novo que ela.
Apresentou o filme Les Années super 8, dirigido por seu filho, no Festival de Cinema de Cannes, que cobriu a década: 1972-1981, na qual se tornou uma das mais importantes e influentes escritoras de seu país.
Participou do Festival Internacional de Literatura no Rio de Janeiro, Brasil.
Autor: Editorial.