Nasceu em Buenos Aires. É descendente de italianos e libaneses. É filho dos também atores Ricardo Darín e Renée Roxana, que obviamente foram fundamentais em sua trajetória profissional. Sua irmã Alejandra, cinco anos mais nova que ele, também é atriz e desde 2011 preside a Associação Argentina de Atores. Seu cunhado, Alex Benn, também é ator e seu filho mais velho, “Chino” Darín, seguiu seus passos. A filha Clara também se dedicou à arte, mas no campo da pintura e do design.
Seus pais se separaram em 1969.
Fez sua estreia como ator no teatro. Tinha 10 anos. Fez isso acompanhado de seus pais, em uma peça teatral que eles estrelaram.
Fez sua estreia no cinema no filme La Culpa, do qual também participou seu pai.
Se consolidou como ator em produções como Alta Comedia e Estación Retiro.
Começou um romance promovido com Susana Giménez, 13 anos mais velha, que durou 9 anos. Após a separação, em muito boas relações, eles se tornaram grandes amigos, inclusive Susana, que é amiga de sua atual esposa Florencia.
Era uma estrela de novela. Iniciou um exitoso e extenso trabalho como protagonista em produções como Rebelde, Estrellita mía, entre outras.
Nessa época atuou em peças populares: Odd Couple, Taxi e Suga, entre outras.
Casou-se com Florencia Bas, estranha ao mundo artístico, com quem teve dois filhos.
Protagonizou Mi Cuñado, uma comédia televisiva, transmitida pelo canal Telefé, na qual dividiu o papel principal com Luis Brandoni. A dupla alcançou uma química única que foi transmitida magnificamente pela tela e alcançou classificações fantásticas.
Estava no elenco de Art. A apresentação da referida peça, adaptação da produção original da francesa Yasmina Reza, durou cinco anos consecutivos e foi um sucesso estrondoso, na Argentina e na Espanha. O elenco foi completado por seus colegas Germán Palacios e Oscar Martínez.
Ganhou o Prêmio Martín Fierro, na categoria de melhor ator dramático, por sua atuação na série de televisão La mujer del presidente. Em 1995, venceu na categoria de melhor ator de comédia.
Estrelou Nine Queens, um thriller aclamado pela crítica e pelo público que deu à sua carreira o primeiro impulso internacional. Interpretou um vigarista, em dupla com o ator Gastón Pauls. O filme, dirigido por Fabián Bielinsky, fez sucesso no exterior e teve diversas coberturas.
Recebeu o Condor de Prata, na categoria de melhor ator dramático, por sua atuação no drama romântico El misma amor, la misma lluvia. Repetiu no ano seguinte para Nine Queens; em 2002 para O Filho da Noiva; em 2006 levou para sua atuação em El Aura; e em 2010 graças ao Secreto de sus ojos.
Estreou El hijo de la Novia, um filme tão emocionante quanto engraçado, dirigido por Juan José Campanella e no qual atuou ao lado de dois grandes colegas: Héctor Alterio e Norma Aleandro. O filme concorreu ao Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro.
Recebeu um Prêmio Konex de platina.
Recebeu a cidadania espanhola, como recompensa e reconhecimento, por sua contribuição à cultura espanhola.
El secreto de sus ojos foi o filme que acabou por consagrá-lo como o intérprete argentino mais valorizado local e internacionalmente. O filme foi dirigido por Juan José Campanella e ganhou um Oscar na categoria de melhor filme, na entrega realizada no ano seguinte.
Recebeu o brilhante Konex , um dos maiores prêmios concedidos em seu país.
Ganhou um Prêmio Goya por sua atuação no filme espanhol Truman.
Recebeu o Prêmio Donostia, prêmio honorário concedido durante o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que sem dúvida confirmou seu “romance” com o público e a indústria cinematográfica espanhola.
Apresentou e protagonizou o filme argentino 1985, dirigido por Santiago Mitre, no Festival de Cinema de Veneza. Assim que estreou na prestigiosa praça veneziana, “choveram” elogios por sua atuação e pela história.
A trama aborda o histórico julgamento das autoridades militares da última ditadura militar argentina, ocorrido justamente em 1985, após dois anos de recuperação da democracia.
O apoio e o impulso institucional e popular fizeram deste processo judicial um símbolo de justiça para o país. Os dirigentes militares e os responsáveis por terem levado a cabo a detenção ilegal sistemática e o desaparecimento de milhares de pessoas que se opunham ao seu governo foram colocados no banco dos réus pelos acusados.
Darín interpretou Julio Strassera, o promotor que conduziu o julgamento e que entrou para a história por sua atuação, mas também por ter proferido uma das frases mais significativas para a democracia argentina, quando em seu pronunciamento final sentenciou: “Senhores juízes, nunca mais”.
A mais importante mídia especializada de Hollywood endossou sua candidatura ao prêmio de melhor ator no festival italiano. Quase todos concordaram que se trata de uma das melhores e mais emocionantes atuações de sua carreira, na qual combinou com maestria seus perfis cômico e dramático.
Há alguns anos iniciou uma sólida e frutífera parceria artística (ator-diretor) com Mitre, pois oportunamente teceu com o diretor Juan José Campanella.
Autor: Editorial.